Agência aumentou valor cobrado para R$ 9,492 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos em razão da crise hídrica no país
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na última terça-feira, 29, um reajuste de 52% na bandeira tarifária vermelha patamar 2, dos atuais R$ 6,24 para R$ 9,492 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, a partir de 1º de julho até dezembro deste ano.
O novo valor contraria a área técnica da Aneel que sugeriu um aumento para R$ 11,50 por 100 kWh. A agência, desta forma, optou por parcelar o reajuste.
A bandeira vigente, no caso, a vermelha 2, foi anunciada na última sexta, 25, pela Aneel.
De acordo com cálculos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o aumento de 52% no valor da bandeira terá um impacto médio de 8,12% no total pago nas contas do mês de julho dos consumidores.
A diretoria da Aneel decidiu também novos valores para as outras bandeiras. A amarela será de R$ 1,874 a cada 100 kWh; a vermelha patamar 1, de R$ 3,971 a cada 100 kWh; e a vermelha patamar 2, de R$ 9,492 a cada 100 kWh.
De acordo com a agência, o valor deliberado pela diretoria colegiada da Aneel para a bandeira vermelha patamar 2 contempla os custos de geração de energia elétrica decorrentes da conjuntura hidrológica de exceção vivenciada neste momento, a pior desde 1931, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS). E tal fato ocorre porque o sistema brasileiro ainda é dependente das hidrelétricas.
Com a crise hídrica, é preciso acionar as usinas termelétricas, cujo custo de produção é mais caro, o que consequentemente encarece o valor da energia em todo o país. (Fonte: Portal Multiplix)
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