Em um mundo cada vez mais poluente, é necessário que cada um faça sua parte, descartando no meio ambiente da maneira mais limpa possível tudo o que for consumido. A importância de tratar os líquidos que são devolvidos é ímpar: além de contribuir para a sobrevida da natureza, ajuda na prevenção de doenças e outros problemas que rios, córregos e riachos podem levar à população.
As Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) são infraestruturas que tratam as águas residuais de origem doméstica e/ou industrial, comumente chamadas de esgotos sanitários para depois serem escoadas para o meio ambiente com um nível de poluição mínimo, conforme a legislação vigente para o meio ambiente receptor. As águas residuais passam por vários processos de tratamento com o objetivo de separar ou diminuir a quantidade da matéria poluente da água.
O processo consiste em tratar o esgoto com a máxima eficácia, para que seja despejado no ambiente da forma menos nociva possível. Inicialmente são realizados processos de separação dos sólidos, o desarenamento nas caixas de areia e o desengorduramento nas chamadas caixas de gordura ou em pré-decantadores.
Logo após, a matéria poluente é separada da água por sedimentação, possibilitado a obtenção de flocos de matéria poluente de maiores dimensões facilmente decantáveis. A matéria orgânica (poluente) é consumida por micro-organismos em reatores biológicos, normalmente constituídos por tanques com grande quantidade de micro-organismos. As águas residuais tratadas apresentam um reduzido nível de poluição por matéria orgânica, podendo na maioria dos casos, serem despejadas no meio ambiente receptor. Normalmente antes do lançamento final no corpo receptor, é necessário proceder à desinfecção das águas residuais tratadas.
A eficiência de um tratamento pode chegar a 95% ou mais dependendo da operação da ETE.
O reator é a unidade primária do sistema. Irá receber o efluente bruto, que será digerido através da ação de bactérias anaeróbicas.
O filtro é o equipamento utilizado como unidade secundária do tratamento, em que o efluente depois de passar pelo reator será filtrado, consumindo o restante da carga orgânica, aumentando a eficiência do sistema.
Tem como princípio a coleta de água vinda de espaços impermeáveis, geralmente de lajes de concretos, telhados e calhas. O reservatório precisa ser estudado e planejado previamente, para certificar que o tamanho será suficiente para armazenar a quantidade de água habitual, atendendo escassez durante a época de seca.
São construídas em sua maior parte em áreas externas e perto da área de coleta. Podem ser subterrâneas, na maioria instalada abaixo das calçadas, garagens e terraços.
Tem a função de separar fisicamente óleos e outros particulados, como areia e barro, do efluente gerado pelo sistema.